5 de dez. de 2009

ANCORAGEM


Dóca a postos e a ilha de Santa Bárbara ao fundo. A ilha é a principal do arquipélago de Abrolhos e traz em seu nome uma homenagem à padroeira dos navegantes.




CHEGANDO

Rogério e o waypoint mais aguardado da viagem!

APROXIMAÇÃO


Como capturar tudo o que observávamos com nossas objetivas e sentidos?
Deixamo-nos chegar, guiados pelas aves e pela rota cuidadosamente traçada para vencer as armadilhas submersas que protegem o arquipélago.

A BOA E VELHA CARTA NÁUTICA




Mesmo com os equipamentos eletrônicos
que traçam rotas, marcam profundidades,
alertam perigos, a carta de papel
remete o navegador à materialidade dos sentidos.
Tocá-la,  riscá-la e nela registrar suas impressões e destinos.

4 de dez. de 2009

DE MANHÃZINHA


 Atobá....
 Abrolhos à vista!!!!
Felicidade geral.

HORA DO SILÊNCIO


E o sol se põe no sul do nordeste. E é sempre bom ficar em silêncio por alguns instantes, enquanto a noite não toma conta do pedaço de mundo que temos a nossa volta.

O RÁSTA


Entre o alumínio e o aço inox há uma considerável diferença. Além disso, o suporte foi afixado de uma forma precária na cana do leme e começou a ceder. Hora dos pardais de plantão, enjambrar, medir, fibrar e continuar a descer pela costa do Brasil com o piloto funcionando.

3 de dez. de 2009

ENQUANTO A CHUVA NÃO VEM


A bordo todo mundo tem que se virar com o que der e vier. E a tripulação mandou ver. Sob o zelo do comandante, mestre Sérgio testava uma das muitas formas de fazer o suporte do piloto automático resistir. Suporte mandado fazer em terra bahiana, saiu pior do que a encomenda, poucas milhas adiante, se auto-destruiu. Mas nada que a engenharia de plantão não resolvesse. Muita fibra de vidro e cabos desfiados depois, eis o nosso suporte gaúcho...o piloto rastafári.

DESPEDIDA DE SALVADOR


A chuva logo ali, o perfil da cidade ao fundo e muitas milhas adiante, o arquipélago de Abrolhos. Abriríamos ao mar alto em direção ao Sul da Bahia. Expectativas.
Na proa, o comandante.

UM POUCO MAIS DE CUIDADO COM A FAIXADA DO CASARÃO



Aqui uma das poucas faixadas que restam preservadas no bairro.

29 de nov. de 2009

BAIRRO DA RIBEIRA


Um dos tantos casarões abandonados na avenida principal do bairro da Ribeira. O detalhamento nas grades, a elegância das varandas ainda se evidenciam no meio do mofo e do descaso com esse patrimônio cultural. Mas têm os trios elétricos no verão e, no inverno, as festas de São João!  Quem se importa?

MAS NADA DISSO ACONTECEU DE SAÍDA


Mal ganhávamos o contorno do bairro da Ribeira, com seus casarios de outros séculos,  repletos de histórias e já misturados às construções empilhadas da modernidade pobre da grande cidade, pesadas nuvens engordaram ainda mais sobre nossas cabeças. Quando no mar a tempestade é agora, se der, a gente nem sai. Nossa opção foi pernoitar na Marina Pública de Salvador. O Lacerda bem na frente, o Pelourinho mais adiante. A noite tropical e a música ecoando na geografia inteira. Descemos para umas cervejas com acarajé. Adiaríamos o sonho. Mas já o estávamos berçando.