Mal ganhávamos o contorno do bairro da Ribeira, com seus casarios de outros séculos, repletos de histórias e já misturados às construções empilhadas da modernidade pobre da grande cidade, pesadas nuvens engordaram ainda mais sobre nossas cabeças. Quando no mar a tempestade é agora, se der, a gente nem sai. Nossa opção foi pernoitar na Marina Pública de Salvador. O Lacerda bem na frente, o Pelourinho mais adiante. A noite tropical e a música ecoando na geografia inteira. Descemos para umas cervejas com acarajé. Adiaríamos o sonho. Mas já o estávamos berçando.
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