20 de dez. de 2009

AGUARDANDO 2010

Com a imagem do Santa Preguiça ancorado nas proximidades da ilha de Santa Bárbara, vamos deixando 2009 passar. Estaremos de volta em janeiro. A todos que navegam pelo site, um abraço e bons ventos!

8 de dez. de 2009

O FAROL, A NUVEM E O MAR


Sem palavras.

SEM CHIMARRÃO, NÃO!


Nada como um mate de manhã cedo!
Acorda, mata a saudade do sul, sintoniza e dá barato, sim!

A PRIMEIRA DAMA DEPOIS DO GRANDE ENJÔO


Passadas as 30 horas de "porão", onde me recuperei graças ao dramin e ao sono que ele provocou, volto à tona.
A diferença de profundidade entre a costa e a  plataforma continental é expressiva, o que provoca muitas ondulações no mar.
Não resisti e enjoei pra caramba.
Mesmo assim, ainda meio pálida, rendo uma singela homenagem à Carmen Miranda.

COSTURARIA EM ALTO MAR


A tripulação tem de manter a casa em ordem.
Tudo deve funcionar na hora que tem de ser.
Aqui Rogerio costura uma das velas que não resistiu aos vários nós que enfrentamos na descida para Abrolhos.

ALGUMAS CENAS ANTES DE ABROLHOS

Sérgio na carona do Preguição, num dos raros momentos de trégua do contravento infernal que nos acompanhou em boa parte da travessia. O intenso azul se deve à profundidade da água. Abaixo do Sérgio pelo menos 2000 metros de oceano.

5 de dez. de 2009

ANCORAGEM


Dóca a postos e a ilha de Santa Bárbara ao fundo. A ilha é a principal do arquipélago de Abrolhos e traz em seu nome uma homenagem à padroeira dos navegantes.




CHEGANDO

Rogério e o waypoint mais aguardado da viagem!

APROXIMAÇÃO


Como capturar tudo o que observávamos com nossas objetivas e sentidos?
Deixamo-nos chegar, guiados pelas aves e pela rota cuidadosamente traçada para vencer as armadilhas submersas que protegem o arquipélago.

A BOA E VELHA CARTA NÁUTICA




Mesmo com os equipamentos eletrônicos
que traçam rotas, marcam profundidades,
alertam perigos, a carta de papel
remete o navegador à materialidade dos sentidos.
Tocá-la,  riscá-la e nela registrar suas impressões e destinos.

4 de dez. de 2009

DE MANHÃZINHA


 Atobá....
 Abrolhos à vista!!!!
Felicidade geral.

HORA DO SILÊNCIO


E o sol se põe no sul do nordeste. E é sempre bom ficar em silêncio por alguns instantes, enquanto a noite não toma conta do pedaço de mundo que temos a nossa volta.

O RÁSTA


Entre o alumínio e o aço inox há uma considerável diferença. Além disso, o suporte foi afixado de uma forma precária na cana do leme e começou a ceder. Hora dos pardais de plantão, enjambrar, medir, fibrar e continuar a descer pela costa do Brasil com o piloto funcionando.

3 de dez. de 2009

ENQUANTO A CHUVA NÃO VEM


A bordo todo mundo tem que se virar com o que der e vier. E a tripulação mandou ver. Sob o zelo do comandante, mestre Sérgio testava uma das muitas formas de fazer o suporte do piloto automático resistir. Suporte mandado fazer em terra bahiana, saiu pior do que a encomenda, poucas milhas adiante, se auto-destruiu. Mas nada que a engenharia de plantão não resolvesse. Muita fibra de vidro e cabos desfiados depois, eis o nosso suporte gaúcho...o piloto rastafári.

DESPEDIDA DE SALVADOR


A chuva logo ali, o perfil da cidade ao fundo e muitas milhas adiante, o arquipélago de Abrolhos. Abriríamos ao mar alto em direção ao Sul da Bahia. Expectativas.
Na proa, o comandante.

UM POUCO MAIS DE CUIDADO COM A FAIXADA DO CASARÃO



Aqui uma das poucas faixadas que restam preservadas no bairro.

29 de nov. de 2009

BAIRRO DA RIBEIRA


Um dos tantos casarões abandonados na avenida principal do bairro da Ribeira. O detalhamento nas grades, a elegância das varandas ainda se evidenciam no meio do mofo e do descaso com esse patrimônio cultural. Mas têm os trios elétricos no verão e, no inverno, as festas de São João!  Quem se importa?

MAS NADA DISSO ACONTECEU DE SAÍDA


Mal ganhávamos o contorno do bairro da Ribeira, com seus casarios de outros séculos,  repletos de histórias e já misturados às construções empilhadas da modernidade pobre da grande cidade, pesadas nuvens engordaram ainda mais sobre nossas cabeças. Quando no mar a tempestade é agora, se der, a gente nem sai. Nossa opção foi pernoitar na Marina Pública de Salvador. O Lacerda bem na frente, o Pelourinho mais adiante. A noite tropical e a música ecoando na geografia inteira. Descemos para umas cervejas com acarajé. Adiaríamos o sonho. Mas já o estávamos berçando.

28 de nov. de 2009

CAFÉ DA MANHÃ A BORDO


Nada como um café para espantar o sono e aguçar a atenção requerida para a empreitada longa que teríamos pela frente. Ganhar o mar, distanciando-nos da costa, observar as mudanças na tonalidade do oceano, a plataforma continental, o abissal abaixo da linha d'água, percorrer milhas várias até Abrolhos. Anoitecer, amanhecer, voltar a encontrar o céu povoado de estrelas ou de nuvens e com sorte avistar alguma baleia quando a perna estivesse chegando ao fim na manhã seguinte.
À direita, comandante Rogério; no centro e à esquerda, mestres Dóca e Sérgio.

27 de nov. de 2009

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25 de nov. de 2009

OS PREPARATIVOS PARA A VIAGEM

Era outubro de 2008, o comandante do Santa Preguiça, Rogerio, estava em Salvador há uns bons trinta dias preparando o barco, as revisões necessárias no motor, nas velas, a infra para descermos com segurança, e aguardava a tripulação que faria a primeira perna até Abrolhos.
E chegamos, eu que nunca havia velejado no mar e dois amigos, mestres Doca e Sérgio.


Estão vendo o veleirão à esquerda? Não é o Santa Preguiça! O nosso é o barco à direita dele.

22 de nov. de 2009

A OPÇÃO

Optamos por Florianópolis para estarmos dentro do mar. Apaixonados que somos. Tínhamos um veleiro "Brasília 25"e com ele velejávamos no Guaiba, em Porto Alegre.
Mas fomos atrás de um barco maior e o achamos em Salvador, um "Velamar 33". Descemos até Floripa e resolvemos ficar.

BARCO NOVO NO TRAPICHE

Abandonamos temporariamente a preguiça para entrar no mundo louco que nos cerca. Nossa velocidade é a dos veleiros e a disposição varia como o vento...um dia mais, outro menos. Mas esperamos ter a persistência necessária para relatar um pouco da história e das andanças do Santa Preguiça, trocar idéias com as gentes da vela e da natureza. De quebra, palpitar sobre as coisas do mundo. Aguardem.